sexta-feira, 29 de maio de 2009

Até que ponto se pode afirmar que a Decisão comporta Riscos?

Em que sentido se pode afirmar que a Decisão comporta Riscos?


Este tema, em que sentido se pode afirmar que a Decisão comporta Riscos, engloba dois grandes tópicos sendo eles a Liberdade e a Libertinagem. Estes dois tópicos não querem dizer o mesmo embora por vezes nos pareça, são bastante distintos um do outro, é certo que ambos falam de liberdade mas uma liberdade um pouco distinta. Para sabermos do que falam eles realmente vou então referi-los.


Liberdade
A condição de uma pessoa não ser sujeita ao domínio de outra, ter poder sobre si mesmo e poder sobre os seus actos, pode ser um conceito puro de liberdade. Isto seria muito pouco para definir liberdade, este conceito é muito mais amplo. Liberdade tem, ainda, outras vertentes, podendo estas ser de ordem filosófica, psicológica, política, económica, social, etc.
Do ponto de vista legal, uma pessoa é livre quando a sociedade não lhe impõe nenhum limite injusto, desnecessário ou absurdo.
Uma sociedade livre deve ser aquela que dá condições aos seus membros para que desfrutem sem outras condicionantes da mesma liberdade. O desejo de liberdade é um sentimento que existe no ser humano e que lhe confere direitos, como poder escolher a profissão, o casamento, as orientações políticas, sexuais e outras. A liberdade manifesta-se, também, na consciência da pessoa quando esta tem que tomar decisões importantes, nas quais a pessoa sente que pode estar a comprometer a sua vida. Existem pessoas que estão submetidas a situações extremas de privação de liberdade, vendo-se impedidas de preservar a sua integridade e dignidade. Seria convincente classificar a liberdade em três grandes complexos:
· A Liberdade como forma de vida do Estado e do indivíduo no Estado e na sociedade;
· A Liberdade como pressuposto de toda a acção;
· A Liberdade da acção humana.
A liberdade não pode consistir em fazer o que se quer, mas em
poder fazer o que se deve querer. Se um cidadão fosse livre para fazer o que as leis proíbem, já não teria liberdade, porque os outros teriam também esse poder.

Montesquieu
“…a liberdade consiste em fazer tudo o que não prejudique a outrem – assim, o exercício dos direitos naturais de cada homem não tem por limites, senão aqueles que asseguram aos outros membros da sociedade o gozo destes mesmos direitos. Tais limites não podem ser determinados senão pela lei.”

Constituição Francesa, 1791
“…a liberdade de cada um termina onde começa a liberdade do seu semelhante” (…)
“…o que o homem perde pelo contrato social é a sua liberdade natural, e o que adquire é a liberdade civil. Distingue-se a primeira que não reconhece limites outros além da força dos indivíduos, da segunda, que está protegida e limitada pela vontade geral.”


Rousseau
“…a liberdade não consiste apenas no direito, mas no poder de ser livre”.

Luiz Blanc
“…a liberdade consiste em se poder fazer ou deixar de fazer tudo o que, praticado ou deixado de ser praticado não desagregue a sociedade nem lhe impeça os movimentos.”

Stuart Mill
“Se uma sociedade livre não puder ajudar os muitos que são pobres, acabará não podendo salvar os poucos que são ricos.”

Liberdade em filosofia
Designa de uma maneira negativa, a ausência de submissão, de servidão e de determinação, isto é, ela qualifica a independência do ser humano. De maneira positiva, liberdade é a autonomia e a espontaneidade de um sujeito racional. Isto é, ela qualifica e constitui a condição dos comportamentos humanos voluntários.
Não se trata de um conceito abstracto. É necessário observar que filósofos como Sartre e Schopenhauer buscam, em seus escritos, atribuir esta qualidade ao ser humano livre. Não se trata de uma separação entre a liberdade e o homem, mas sim de uma sinergia entre ambos para a auto-afirmação do Ego e sua existência. E na equação entre Liberdade e Vontade, observa-se que o querer ser livre torna-se a força-motriz e, paradoxicamente, o instrumento para a liberação do homem.

Regras da Liberdade
· Obedecer a normas;
· Não passarmos por cima de tudo e todos só porque achamos que somos livres e o podemos fazer;
· Entre outros…


Llibertinagem

É o uso da liberdade sem o bom senso, acabando por transformá-la em um veículo para prejudicar a si próprio ou aos outros. Quando o uso da liberdade passa a ser libertinagem é assunto de discussão para mil anos, já que o limíte não é bem definido, e cada pessoa tem um conceito diferente sobre isso (para algumas pessoas, você poder decidir passar cada noite com uma pessoa diferente é uma característica da liberdade, para outras é libertinagem, e assim por diante).



A distinção entre Liberdade e Libertinagem

Liberdade: Acto de uma pessoa poder dispor de si, fazendo ou deixando de fazer por seu livre arbítrio (resolução dependente apenas da vontade) qualquer coisa; gozo dos direitos do homem livre; independência; autonomia; permissão;
Libertinagem: Devassidão;
vida de libertino; os libertinos (ímpios).

Um breve resumo
A liberdade é termos consciência dos actos, dos nossos erros, das nossas virtudes. É pensarmos em nós e no próximo, em quem nos rodeia. Como por exemplo: casarmos ou não, isso é sermos verdadeiramente livres.
A libertinagem é fazermos tudo o que queremos, não estamos sujeitos a obrigações, mas tudo isso está errado, porque as pessoas que são assim não têm responsabilidades, logo é aí que entra o grande titulo deste trabalho, quer isto dizer que a Decisão pode comportar Riscos, porque uma decisão errada pode ter riscos para toda a vida.

Até que ponto uma Decisão pode comportar Riscos e porquê?
Sim, uma decisção pode comportar riscos, como já referi no texto acima tomarmos uma decisão errada pode ter riscos para toda a vida. Se tumarmos uma decisão de cabeça quente seja ela muito importante ou não, normalmente não corre bem, ora o que se tem de fazer? Pensarmos bem do que se trata, se vale a pena tumarmos essa decisão ou não, ou seja, devemos pensar sempre se e que problemas essa decisão nos poderá trazer no futuro.

Exemplos:
· Casar ou não?
· Que curso vou tirar?
· Devo ou não montar o meu negocio, a minha epresa? (será que da lucro, sera que não…)
· Não sei se devo ter filhos, sera que tenho tempo para eles, secalhar não tenho, há mas secalhar depois até vou ter…

Estes são alguns exemplos existem muitos mais e talvez até com riscos mais elevados devido a decisão que foi tumada. Mas falando destes exemplos, aqui estão decisões muito importantes na nossa vida, ora se tumarmos a decisão errada falando destes exemplos iremos concerteza ter riscos para durante a nossa a vida.


Em suma fazendo uma breve análize deste trabalho, posso dizer que a Liberdade é sem duvida muito diferente da Libertinagem, e que de facto a Decisão comporta Riscos na nossa vida.
Este trabalho foi feito no ambito da disciplina de Área de Integração, do módulo 4.
Ass: Carina

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